Observatório de Saúde, Trabalho e Ambiente no Agronegócio
BIBLIOTECA
Neste espaço, você irá encontrar materiais como livro, artigos científicos, infográficos, mapas e notas técnicas selecionados sobre saúde do trabalho em frigoríficos. Veja também artigos de imprensa, na seção de Notícias
Livro: As pandemias dos frigoríficos

Organização: Roberto C. Ruiz
Apresentação: Ricardo Antunes
Autore(a)s: Daniel Christante; Cantarutti; Fernando Heck; Gerardo Iglesias; Marcos Paiva; Kálita Silveira Nunes; João Rafael de Melo Ruiz
Gestantes e Trabalho durante na pandemia

Parecer técnico sobre a determinação de retorno ao trabalho presencial das gestantes empregadas em frigoríficos frente a exposição de riscos ocupacionais deletérios a gestação e a possibilidade de contaminação por COVID 19
Degradação anunciada do trabalho formal na Sadia, em Toledo (PR)

Autor: Fernando M. Heck
Esta pesquisa trata da relação entre o processo de trabalho em frigoríficos (aves e suínos) e o adoecimento dos trabalhadores, bem como, das resistências construídas pelos trabalhadores para enfrentar a degradação do trabalho em frigoríficos. Para tanto, escolheu-se estudar especificamente o território fabril da Sadia localizada no município de Toledo (PR),
Saúde e Trabalho na Agroindústria do Oeste Catarinense

Autor: Marcos Neli
Análise do adoecimento causado pela intensidade do trabalho e pelo uso de maquinário e bancadas inapropriadas para o desempenho das funções; exposição a materiais tóxicos ou a ambientes de trabalho insalubres com muita poeira, calor ou frio; prolongamento das jornadas além do limite suportado, assim como o adoecimento mental, o desenvolvimento de patologias psíquicas, tais como a depressão, o estresse ou o desenvolvimento de fobias décadas.
Imigrantes africanos muçulmanos na indústria avícola halal brasileira

Autor: Allan de Campos Silva
Esta pesquisa trata do trabalho em indústrias avícolas no país, a partir do estudos de movimentos migratórios contemporâneos e do caso de imigrantes dos afro-islâmicos nas indústrias especializadas na exportação de frangos para o mercado muçulmano internacional.
4 Lições – As mulheres semeiam a vida
Os agrotóxicos destroem a saúde reprodutiva humana e o ambiente

â€‹â€‹É com a dedicação de muitos corações, mãos e mentes que apresentamos a vocês, leitores, esta publicação, especialmente desenvolvida para compartilhar informações sobre os efeitos dos agrotóxicos sobre a saúde reprodutiva das mulheres. Analisaremos as evidências científicas disponíveis que apontam para os perigos associados à exposição a essas substâncias químicas, incluindo seu impacto na fertilidade masculina e feminina, nos ciclos menstruais, nas complicações durante a gravidez, no desenvolvimento fetal e na saúde das crianças.
Espera-se que, ao elucidar essas conexões, este material estimule discussões significativas, promova a conscientização e contribua para a busca de soluções que protejam a saúde reprodutiva e que promovam a justiça socioambiental, com práticas agrícolas mais seguras e sustentáveis, tanto para nós quanto para as futuras gerações.
Dossiê Danos dos Agrotóxicos na Saúde Reprodutiva:
conhecer e agir em defesa da vida

O foco deste dossiê na saúde reprodutiva está plenamente justificado, posto que os danos nela produzidos, decorrentes da exposição aos agrotóxicos, são considerados os mais graves e os de maior custo social por sua amplitude e gravidade. Também porque esses problemas de saúde não constam claramente nas estatísticas oficiais e nas ações de cuidado. Por essas razões, o presente dossiê é importante na medida em que desperta a atenção da sociedade e das autoridades do setor de saúde, entre outros, para os perigos dos agrotóxicos à saúde reprodutiva.
Vigia, Povo!
Um guia de vigilância popular em saúde

Ao longo do tempo, a vigilância em saúde passou por uma evolução em sua perspectiva, entanto, ainda apresenta limitações no sentido de uma vigilância integrada aos territórios uma vez que, invariavelmente, negligência aos fazeres ancestrais práticas e experiências em função do desconhecimento das dinâmicas cotidianas das comunicadades vulnerabilizadas. A importância dessas iniciativas coimunitárias foi evideênciada durante a pandemia de COVID-19, quando os territórios e movimentos sociais se mobilizaram assumindo a responsabilidade de criar estratégias para reduzir riscos e combater a doença. Essas ações foram orientadas pela percepção e sensibilidade da população em relação ao ambiente do convivío.
Estudo de avaliação de velocidade de linha de processamento de aves (PULSE)


​Em novembro de 2022, o USDA financiou uma equipe de pesquisa da University of California, San Francisco (UCSF) para "auxiliar na avaliação da relação entre a velocidade da linha de evisceração em estabelecimentos de abate de frangos e suínos jovens e o escopo, magnitude e fatores que influenciam os riscos de segurança e saúde dos trabalhadores para os funcionários do estabelecimento impactados pela velocidade da linha de abate".
O escopo do trabalho incluiu a avaliação do impacto da velocidade da linha de evisceração no risco de (i) distúrbios musculoesqueléticos (MSDs) agudos e crônicos relacionados ao trabalho e (ii) exposição respiratória relacionada a antimicrobianos. Entre novembro de 2023 e abril de 2024, a equipe de estudo Poultry Processing Line Speed ​​Evaluation (PULSE) registrou 1.047 trabalhadores de estabelecimentos de processamento de aves em onze estabelecimentos do New Poultry Inspection System (NPIS) operando em velocidades de linha de evisceração entre 140 e 175 aves por minuto (BPM). A equipe do estudo conduziu pesquisas e entrevistas médicas e fez medições de exposições ergonômicas e concentrações de ácido peracético (PAA) no ar.
Dados das pesquisas, entrevistas e medidas de exposição foram analisados ​​e as principais descobertas são apresentadas neste relatório.